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Teoria Crítica da Sociedade

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DISCIPLINAS

Desenvolva o Pensamento Crítico Para Compreender e Transformar a Sociedade

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Contato com um dos campos do conhecimento mais revolucionários da história

Formação Interdisciplinar e Crítica

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Curso Teoria Crítica da Sociedade

Num mundo marcado por desigualdade, crise ambiental, manipulação midiática e alienação cultural, compreender as engrenagens que sustentam o poder é um ato de transformação.

Filosofia Política Economia Psicanálise Sociologia

A Teoria Crítica propõe a união do saber às ações, aliando reflexão profunda e prática social.

Com professores mundialmente renomados

Profº Dra. Nancy Fraser

A maior referência do mundo em Teoria Crítica e uma das mais influentes filósofas políticas e teóricas críticas feministas da contemporaneidade.
Professora Emérita de Filosofia e Política na The New School for Social Research em Nova York e membro do Comitê Editorial da New Left Review, Fraser consolidou-se como uma voz fundamental nos debates sobre justiça social, capitalismo e feminismo no século XXI

Profº Dr. Jessé Souza

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Profº Dr. Vladimir Safatle

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Profº Dr. Elias Jabbour

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Profº Dr. Álvaro García

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Profº Dr. Lindener Pareto

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Profº Dr. Rafael Valim

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Profº Dr. Reginaldo Nasser

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Profº Dra. Marcia Tiburi

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Profa. Dra. Maria Ribeiro

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Prof. Dr. Aldo Fornazieri

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Disciplinas do curso

Eixo América Latina e Sul Global

Fundamentos da
Teoria Crítica

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Racionalização e Emancipação

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Teoria Crítica
da 
Cultura

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Teoria Crítica
do 
Direito

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O racismo cultural da dominação global

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Justiça Social, insurreição e Luta pelo Reconhecimento

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Capitalismo, Gênero, Raça e Classe

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Teoria Marxista como ciência do poder político e do Estado

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Psicanálise, Afetos e Política

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Democracia e poder popular no Brasil e América Latina

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Por que a Esquerda Morreu

Jessé Souza

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Estado de Exceção: A Forma Jurídica do Neoliberalismo

Jessé Souza

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Manifesto Comunista / Teses de Abril

Karl Marx, Friedrich Engels e Vladimir Lenin

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Capitalismo Canibal

Nancy Fraser

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Cinismo e Falência da Crítica

Vladimir Safatle

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China: O Socialismo do Século XXI

Elias Jabbour e Alberto Gabriele

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FESPSP

  • A Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) é a maior e mais prestigiada Escola de Sociologia e Política do Brasil.
  • Na vanguarda do conhecimento, forma cidadãos e cidadãs comprometidos com o futuro desde 1933.
  • A lista de grandes brasileiros que estudaram na FESPSP inclui nomes como Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes, Sérgio Buarque de Holanda e Luiza Erundina.
  • É reconhecida por aliar teoria à prática, tendo, por meio de seus cursos, originado centenas de projetos para a iniciativa pública e privada em todo o país, com propostas voltadas a sanar as dores e necessidades da sociedade brasileira e a favor de um país melhor e mais justo.

ICL

  • O Instituto Conhecimento Liberta (ICL) é uma instituição de educação e cultura fundada na crença de que a verdadeira liberdade só é possível através do conhecimento. Com o propósito de democratizar o acesso a conteúdos essenciais ao desenvolvimento humano integral, tornando o aprendizado acessível, transformador e simples para todos.
  • Com uma abordagem que valoriza a simplicidade e a acessibilidade, acredita que cada pessoa merece a oportunidade de se libertar por meio do conhecimento.
  • Propõe criar experiências de ensino que sejam agradáveis e inspiradoras, promovendo um processo educacional que vai além da transmissão de informações – que promove a liberdade, a reflexão e a autonomia de cada indivíduo.

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Profº Dr. Jessé Souza

Um dos maiores sociólogos brasileiros do século XXI. 
Autor de mais de 30 livros (A Elite do Atraso, O Pobre de Direita etc.) e de centenas de artigos e ensaios publicados em diversos idiomas.

Vladimir Safatle

É um dos filósofos brasileiros contemporâneos, de maior destaque, reconhecido internacionalmente.
Suas contribuições inovadoras à teoria crítica, psicanálise política e filosofia da música são de extrema relevância. Professor titular da cadeira de Teoria das Ciências Humanas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), Safatle consolidou-se como uma voz fundamental no debate intelectual brasileiro e
latino-americano.

Elias Jabbour

Reconhecido internacionalmente por seus estudos pioneiros sobre o desenvolvimento econômico da China. 
Professor Associado da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e atual Presidente do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP), Jabbour consolidou-se como uma das principais vozes brasileiras nos debates sobre economia política internacional, socialismo de mercado e as transformações geopolíticas do século XXI.

Álvaro García Linera

É uma das figuras intelectuais e políticas mais
influentes da América Latina contemporânea.
Reconhecido tanto por suas contribuições teóricas ao marxismo latino-americano quanto por sua trajetória política singular que o levou de guerrilheiro indigenista a vice-presidente da Bolívia. Teórico marxista, sociólogo autodidata e político revolucionário, García Linera representa uma síntese única entre pensamento crítico e práxis política.

Profº Dr. Lindener Pareto

Professor e historiador. Mestre e Doutor em História pela USP.

Coordenador acadêmico do ICL. 
Pesquisador nas áreas de História Pública, História do Brasil, Políticas de Memória, Arte e Patrimônio.

Rafael Valim

Doutor em Direito Administrativo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), professor visitante em universidades internacionais.
Rafael é sócio do prestigioso escritório Warde Advogados, Valim consolidou-se como uma das vozes mais respeitadas no debate jurídico nacional e internacional, articulando rigor
acadêmico com prática profissional e desenvolvendo análises críticas que iluminam os desafios contemporâneos do direito público brasileiro.

Reginaldo Mattar Nasser 

Reginaldo Nasser faz uma análise crítica e aprofundada dos temais mais importantes da geopolítica
Professor livre-docente na área de Relações Internacionais da PUC-SP, Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp e PUC-SP), Coordenador do Geci (Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais), Pesquisador do Ineu (Instituto de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os EUA).

Marcia Tiburi

Uma das mais importantes filósofas, escritoras e ativistas brasileiras contemporâneas.
Reconhecida por suas contribuições pioneiras à filosofia feminista, teoria crítica e análise do fascismo contemporâneo. Professora da Universidade Paris 8, Tiburi consolidou-se como uma voz fundamental na articulação entre filosofia, arte e política, desenvolvendo um pensamento original que combina rigor acadêmico com engajamento social e uma linguagem acessível que democratiza o conhecimento filosófico

Profª Dra. Maria Ribeiro

Cientista Social, mestra e doutora em comunicação e semiótica (PUC-SP / Paris Diderot)
Professora no Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades 

Profº Dr. Aldo Fornazieri

Doutor em Ciência Política pela USP. Diretor acadêmico da FESPSP. Autor do livro "Liderança e poder". 

Fundamentos da Teoria Crítica

Docente
A definir
Carga horária
36h
Ementa
A disciplina dedica-se à análise comparativa e aprofundada de dois paradigmas das ciências humanas e sociais, buscando demarcar seus fundamentos epistemológicos, metodológicos e suas implicações sociopolíticas. O curso inicia-se com a exploração do paradigma da Teoria Tradicional (positivista e funcionalista), examinando suas raízes no iluminismo e no empirismo, focando em conceitos como objetividade, neutralidade axiológica, separação entre fato e valor, e a busca por leis universais (nomotéticas) nas ciências sociais, tal como proposto por autores clássicos. Em contraposição, o curso introduz o surgimento da Teoria Crítica, a partir da Escola de Frankfurt (Horkheimer, Adorno, Marcuse), contextualizando seu nascimento como uma crítica radical à razão instrumental, à cultura administrada e à própria Teoria Tradicional, que é vista como apologética da ordem social estabelecida; neste eixo, são estudados conceitos centrais como a dialética do esclarecimento e a crítica ao homem unidimensional. O objetivo final é capacitar o estudante a identificar, analisar e aplicar criticamente esses arcabouços teóricos, reconhecendo as implicações éticas e políticas de cada escolha paradigmática na produção do conhecimento.

Racionalização e Emancipação

Docente
A definir
Carga horária
36h
Foco temático
Marxismo weberiano
Ementa
A disciplina se dedica à investigação crítica da modernidade, articulando a sociologia compreensiva de Max Weber com o arcabouço teórico da Escola de Frankfurt, tendo como ponto de partida o conceito weberiano de racionalização ocidental e o consequente desencantamento do mundo, processos que, ao substituírem a magia e a tradição pelo cálculo
metódico e pela burocracia, resultaram na formação da jaula de ferro da racionalidade formal. O curso se aprofunda na distinção entre a racionalidade com relação a fins a racionalidade com relação a valores,
explorando como a primazia da primeira leva ao paradoxo de uma sociedade tecnicamente avançada, mas eticamente empobrecida e marcada pela dominação. A partir desse diálogo tenso entre a crítica sociológica da jaula de ferro e a crítica filosófica da razão instrumental, a disciplina busca resgatar e redefinir o projeto de emancipação por meio da razão comunicativa, explorando as possibilidades de resistência e de transformação social na esfera do direito, da política e da vida cotidiana face à crescente tecnificação do mundo social, capacitando o pós-
graduando a compreender as estruturas de dominação racionalizadas e a buscar caminhos para a autonomia individual e coletiva.

Teoria Crítica da Cultura

Docente
A definir
Carga horária
36h
Tema central: 
Análise crítica da cultura nas sociedades capitalistas modernas e contemporâneas.
Ementa
A disciplina se dedica à análise crítica da cultura nas sociedades capitalistas modernas e contemporâneas.

O curso inicia-se com a exploração dos marcos conceituais da primeira geração da Teoria Crítica, particularmente o diagnóstico da "Indústria Cultural" como um mecanismo de reificação, padronização e mistificação das massas, investigando a crítica à razão instrumental e seu impacto na arte, no lazer e na formação da subjetividade, onde a cultura perde seu potencial emancipatório e se torna mera mercadoria.

Em um segundo momento, a disciplina se volta para as transformações e expansões desse campo de estudo, englobando a crítica à Cultura Afirmativa (Marcuse) e as reflexões estéticas de Walter Benjamin sobre a perda da "aura" na era da reprodutibilidade técnica, contrastando com a preservação da negatividade na Arte Autônoma de Adorno.

Por fim, o curso se desdobra nas vertentes contemporâneas da crítica cultural, explorando o diálogo (e o dissenso) com os Estudos Culturais (Hall, Williams), as abordagens pós-coloniais e decoloniais que desafiam a universalidade da crítica europeia, e as novas análises sobre a cultura digital, a biopolítica e as identidades em um contexto de capitalismo de vigilância, capacitando o pós-graduando a empregar o ferramental teórico crítico para decifrar as complexas relações de poder, dominação e resistência inscritas nas manifestações culturais de hoje.

Teoria Crítica do Direito

Docente
Rafael Valim
Carga horária
36h
Tema central:
Direito e Neoliberalismo no Brasil
Ementa
A disciplina de "Teoria Crítica do Direito" oferece uma investigação sistemática das correntes de pensamento que historicamente se opuseram ao positivismo jurídico e ao formalismo, propondo uma análise que insere o fenômeno jurídico em seu contexto social, econômico e político, desvendando sua dimensão ideológica e seu papel nas relações de dominação e reprodução das desigualdades.

O curso se inicia com os fundamentos da crítica marxista do direito, examinando a relação entre a forma jurídica e a forma mercadoria e a função do direito como superestrutura no modo de produção capitalista. Também aprofunda as contribuições da Escola de Frankfurt, analisando o papel do direito na sociedade administrada e a crítica à razão instrumental no campo legal.

O eixo central da disciplina explora os Estudos Críticos do Direito norte-americanos, que questionam a neutralidade e a coerência interna do discurso jurídico, revelando as antinomias e a inerente indeterminação do direito como ferramenta de legitimação.

Por fim, o curso aborda as vertentes contemporâneas, como a Teoria Crítica dos Direitos Humanos, o Constitucionalismo Latino-Americano crítico, a Teoria do Reconhecimento aplicada ao direito e as Teorias Decoloniais, que buscam identificar e desmantelar as estruturas de poder e as categorias jurídicas que perpetuam a colonialidade e a exclusão. Analisa ainda o direito e neoliberalismo no Brasil, democracia e esfera pública, estado de exceção e forma jurídica da democracia no Brasil, justiça social, insurreição e luta pelo reconhecimento.

O racismo cultural da dominação global

Docente
Jessé Souza
Docente
Reginaldo Nasser 
Carga horária
8h
Foco temático
Racismo, Hegemonia Classes Sociais, Imperialismo

Ementa
Racismo cultural a nível global, a produção das culturas oprimidas e o domínio global, racismo cultural como substituto do racismo racial anterior, a legitimação científica e midiática da hegemonia global, dimensão simbólica da dominação global, papel da ciência hegemônica, da imprensa privada e da indústria cultural.

Jessé José Freire de Souza
Nascido em 29 de março de 1960, Natal, Rio Grande do Norte, é um dos mais influentes sociólogos brasileiros contemporâneos, reconhecido por suas contribuições revolucionárias ao entendimento das classes sociais e da desigualdade no Brasil.

Professor titular aposentado da Universidade Federal do ABC (UFABC), ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e autor de mais de 30 livros, Souza consolidou-se como uma das vozes mais importantes e polêmicas do pensamento social brasileiro, desenvolvendo uma teoria original sobre a estrutura de classes que desafia interpretações tradicionais da sociedade brasileira.

Reginaldo Nasser
É Professor livre-docente na área de Relações Internacionais da PUC-SP, Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp e PUC-SP), Coordenador do Geci (Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais), Pesquisador do Ineu (Instituto de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os EUA).

Justiça Social, insurreição e Luta pelo Reconhecimento

Docente
Lindener Pareto
Carga horária
8h
Foco temático:
História das lutas e resistências populares no Brasil a partir da "tradição dos oprimidos"
Ementa
A disciplina propõe a análise aprofundada das tensões e complementaridades entre as dimensões socioeconômica e sociocultural da justiça, tomando como eixo central a história da ideia de insurreição, rebeldia e liberdade desde a primeira modernidade.

Neste sentido, visa narrar - a partir da "tradição dos oprimidos" - a longa duração e a dialética das lutas e resistências do povo brasileiro. Da historicidade da formação do território colonial, passando pela formação do Estado e da Nação a partir de 1822 e atravessando os períodos monárquicos e republicanos.

Capitalismo, Gênero, Raça e Classe

Docente
Nancy Fraser e Maria Ribeiro
Carga horária
8h
Foco temático
Interseccionalidade entre capitalismo, racismo e patriarcado a partir de perspectivas decoloniais e do Sul Global
Ementa
A disciplina propõe uma crítica das articulações estruturais e históricas entre os eixos de opressão e exploração que conformam a sociedade contemporânea, com foco na dinâmica do sistema capitalista global. O curso se dedicará a desvendar como o capitalismo não apenas se baseia na exploração de classe, mas também se perpetua e se complexifica através das relações hierárquicas de gênero e raça, em um movimento de imbricação indissociável.

Aborda as teorias que defendem a interseccionalidade das relações sociais, demonstrando que as desigualdades não podem ser compreendidas isoladamente. Nesse sentido, será explorada a gênese e a manutenção do racismo como um elemento estrutural e funcional ao capitalismo, e não apenas um epifenômeno, examinando suas múltiplas manifestações, desde a divisão sexual e racial do trabalho até a violência de Estado e a segregação espacial.

A relação de dependência entre o "Sul Global" e o imperialismo será examinada, evidenciando como a exploração dos países periféricos está intrinsecamente ligada à manutenção das hierarquias raciais e de gênero no plano internacional. A Teoria Crítica da Raça será ferramenta analítica fundamental para questionar a neutralidade do direito, das instituições e das narrativas históricas dominantes, revelando como a branquitude se constitui como norma e privilégio invisível.

Em contrapartida, o feminismo – em suas diversas vertentes, com destaque para o feminismo negro, indígena e decolonial – será debatido como campo teórico e movimento de resistência que denuncia a violência patriarcal e a supremacia masculina, articulando-a com a opressão racial e de classe.

Finalmente, será abordado o conceito de decolonialidade do poder, raça e gênero, buscando desestabilizar as matrizes eurocêntricas de produção de conhecimento e poder. Serão exploradas, também, as epistemologias e práticas políticas insurgentes provenientes do Sul Global, que oferecem chaves de leitura para a resistência e a transformação social, desafiando a colonialidade do ser, do saber e do poder, e apontando para a construção de projetos emancipatórios que superem o sistema-mundo capitalista, racista e patriarcal em sua totalidade.

Teoria Marxista como ciência do poder político e do Estado

Docente
Elias Jabbour e Alvaro Garcia Linera
Carga horária
8h
Foco Temático
Crítica aos limites da Teoria Crítica a partir do marxismo como ciência do poder político
Ementa
Esta disciplina dedica-se à análise da reconstrução da teoria do Estado de Marx e à crítica das diversas interpretações que, a partir do pensamento crítico, foram realizadas no último século.

O objetivo central do curso será expor os limites da Teoria Crítica, tendo como pano de fundo a experiência chinesa enquanto experimento prático que recoloca em relevo o marxismo, não como uma ciência para a mera compreensão da realidade, mas sim como a "ciência do poder político". É justamente nesta chave de compreensão do marxismo enquanto ciência do poder político que serão expostos os limites da Teoria Crítica.

O curso examinará sua trajetória desde suas origens nos marcos do guarda-chuva do "marxismo ocidental" até o seu subjetivismo e a visão pequeno-burguesa da política e da prática política, que se revela insuficiente como fundamento à própria transformação revolucionária.

Psicanálise, Afetos e Política

Docente
Vladimir Safatle
Carga horária
8h
Foco temático
Psicanálise como ciência política do inconsciente para análise das estruturas afetivas do poder e do laço social no Brasil contemporâneo
Ementa
A disciplina "Psicanálise, Afetos e Política" propõe uma travessia teórico-clínica para analisar as intersecções profundas entre a constituição do sujeito, as formações do inconsciente e o campo da vida social e política. O curso adota a Teoria Crítica como marco de referência para desnaturalizar as categorias sociais e políticas, buscando na psicanálise ferramentas para compreender as dimensões passionais, irracionais e libidinais que estruturam o laço social e o exercício do poder, extrapolando a mera análise racionalista ou institucional.

O foco central é a investigação da gênese e da circulação dos afetos na esfera pública e sua relação com o mal-estar na civilização contemporânea. Partindo de conceitos centrais da metapsicologia freudiana, serão analisados conceitos como pulsão de morte, identificação, massa, trauma e o supereu como dispositivos de leitura para fenômenos políticos de grande escala.

A ementa se aprofundará na compreensão de como o pathos social — manifestado em modalidades de sofrimento psíquico coletivo, na intolerância e na segregação — é coproduzido por formações ideológicas, pelo discurso neoliberal e por crises institucionais.

Em sua análise do contexto brasileiro, o curso se dedicará a desvendar as formações psíquicas e políticas que sustentam as violências estruturais do país. A disciplina se debruçará sobre a atualidade política e social do Brasil, investigando a emergência de discursos de ódio, a ascensão de autoritarismos, a polarização afetiva e as modalidades de laço social que resultam do trauma histórico e da persistência de um pacto social marcado pelo racismo e pela misoginia.

A psicanálise será convocada a dialogar com as questões de raça, gênero e classe, oferecendo uma perspectiva crítica sobre como a subjetividade brasileira é moldada por uma história de exclusão e desamparo. Serão exploradas as contribuições da psicanálise para a clínica expandida e para o trabalho nas instituições, como uma prática ético-política de escuta da singularidade em seu contexto de irreconciliação social e de reconhecimento das linhas de incomunicabilidade que fraturam o tecido social.

Em suma, o curso busca posicionar a psicanálise não apenas como um saber sobre o sujeito, mas como uma "ciência política do inconsciente" capaz de desvendar as forças afetivas em jogo na manutenção e na subversão das relações de poder.

Democracia e poder popular na América Latina

Docente
Marcia Tiburi
Carga horária
8h
Foco temático
Democracia Radical e Feminismos

Ementa
Teoria Crítica, democracia radical, igualdade radical, soberania popular, Theodor Adorno, Michel Foucault, Enrique Dussel, Roberto Retamar, Silvia Cusicanqui, Ernesto Laclau, Chantal Mouffe, experiências latino americanas, feminismos latino-americanos.

Márcia Angelita Tiburi
Nascida em 6 de abril de 1970, Vacaria, Rio Grande do Sul, é uma das mais importantes filósofas, escritoras e ativistas brasileiras contemporâneas, reconhecida por suas contribuições pioneiras à filosofia feminista, teoria crítica e análise do fascismo contemporâneo.

Professora da Universidade Paris 8, ex-candidata política e intelectual pública de grande influência, Tiburi consolidou-se como uma voz fundamental na articulação entre filosofia, arte e política, desenvolvendo um pensamento original que combina rigor acadêmico com engajamento social e uma linguagem acessível que democratiza o conhecimento filosófico.